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Jogou as
lágrimas...
No quarto em meia
penumbra,
Junto à fria
solidão,
Vêm à mente as
memórias
De uma antiga
paixão.
No peito, ainda,
vibrante,
Caem lágrimas em
profusão.
Recorda o tempo
passado,
Os momentos de
prazer,
A doçura nas
palavras,
É difícil
compreender
Por que findou-se o
amor...
Ah! O coração quer saber!
Sem respostas, só
as lágrimas!
Até quando vai
chorar?
Sempre? Não! Vai
reagir!
É tempo de se
erguer, já,
Sair dos ais do
lamento,
Novo arrebol
buscar!
Levantou-se
decidida,
Com altivez,
dignidade,
Como mulher
renascida!
E, sem dó nem
piedade,
Jogou as lágrimas
no rio
E partiu: ela e a
liberdade!